A Guerra das Duas Rosas foi um conflito que ocorreu na Inglaterra durante o século XV, entre 1455 e 1485, e teve como principal motivação a disputa pelo trono entre os dois ramos da família real inglesa, os Lancaster e os York.
Essa guerra foi um marco importante na história da Inglaterra, pois contribuiu para a centralização política do país. Isso se deu principalmente pelas seguintes razões:
Unificação do país: A Guerra das Duas Rosas teve como resultado a unificação da Inglaterra, que até então estava dividida em vários feudos e condados com pouco poder centralizado. Com o fim do conflito, o país passou a ter um governo mais forte e centralizado, o que ajudou a estabelecer a autoridade do rei sobre todo o território inglês.
Fortalecimento do poder real: A Guerra das Duas Rosas também foi decisiva para o fortalecimento do poder real na Inglaterra. O ramo Lancaster, liderado pelo rei Henrique VII, venceu a guerra e estabeleceu uma monarquia forte e centralizada. Isso permitiu que os reis da Inglaterra tivessem um papel mais ativo na política do país e no controle dos feudos e condados.
Desenvolvimento do parlamento: A Guerra das Duas Rosas também foi importante para o desenvolvimento do parlamento inglês. Durante o conflito, o rei Henrique VII se aliou a alguns dos principais senhores feudais do país e lhes concedeu cargos no governo em troca de seu apoio. Isso ajudou a criar um sistema parlamentar mais centralizado, com o rei dividindo o poder com os membros do parlamento.
Em resumo, a Guerra das Duas Rosas contribuiu para a centralização política na Inglaterra de várias maneiras. Ela unificou o país, fortaleceu o poder real e ajudou a desenvolver um sistema parlamentar mais centralizado, o que foi fundamental para o estabelecimento de uma monarquia forte e centralizada na Inglaterra.
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