Qual foi o presidente mais cruel da ditadura militar

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O período da ditadura militar no Brasil, que durou de 1964 a 1985, foi marcado por violações graves dos direitos humanos, incluindo tortura, desaparecimento forçado, perseguição política e censura. Muitos líderes militares foram responsáveis por esses abusos, mas alguns são considerados ainda mais cruéis do que outros.

Um dos presidentes mais cruéis da ditadura militar foi o general Emilio Garrastazu Médici, que governou o país de 1969 a 1974. Durante sua presidência, a repressão política aumentou significativamente, com a criação de órgãos de segurança como o Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), responsável por muitas das prisões e torturas de opositores políticos. Médici também promoveu o uso generalizado da tortura como meio de obter informações e intimidar os opositores políticos.

Outro presidente da ditadura militar considerado cruel foi o general Ernesto Geisel, que governou de 1974 a 1979. Geisel iniciou o processo de abertura política, mas ainda permitiu a continuidade da repressão e da tortura contra os opositores políticos. Ele também autorizou o uso de métodos ilegais de vigilância, como escutas telefônicas e interceptação de correspondência, contra os opositores políticos.

O general João Baptista de Oliveira Figueiredo, que governou de 1979 a 1985, também é lembrado como um dos presidentes mais cruéis da ditadura militar. Embora tenha iniciado o processo de transição para a democracia, ele permitiu que a repressão política continuasse, e muitos opositores políticos foram perseguidos, presos e torturados durante seu mandato.

Em resumo, a ditadura militar no Brasil foi um período de grave violação dos direitos humanos, e muitos líderes militares foram responsáveis por esses abusos. Entre os presidentes mais cruéis da ditadura, podemos citar os generais Emilio Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e João Baptista de Oliveira Figueiredo.

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