A República Velha foi um período da história brasileira que vai de 1889 até 1930, marcado por regimes autoritários, corrupção e desigualdade social. Nesse período, o país passou por diversas revoltas, que expressavam o descontentamento da população com o sistema político e econômico da época.
Uma das principais revoltas da República Velha foi a Semana de Arte Moderna de 1922, liderada por intelectuais e artistas que buscavam renovar o Brasil culturalmente. A Semana de Arte Moderna, que aconteceu em São Paulo, foi marcada por palestras, exposições e manifestações artísticas que criticavam o conservadorismo e o atraso cultural do país.
Outra revolta importante foi a Revolução de 1930, que marcou o fim da República Velha e o início da Era Vargas. Liderada pelo então tenente-coronel Getúlio Vargas, a Revolução de 1930 foi uma resposta à crise econômica e política do país, que vivia uma forte instabilidade e descontentamento popular. A Revolução de 1930 foi um movimento militar que resultou na deposição do presidente Washington Luís e no estabelecimento de um regime ditatorial no Brasil.
Além dessas revoltas, a República Velha também foi marcada por outras manifestações de descontentamento popular, como a Semana Trágica de 1919, quando ocorreu um levante popular em São Paulo em protesto às políticas do governo; e a Greve Geral de 1917, quando trabalhadores de todo o país paralisaram suas atividades em protesto às condições de trabalho e à falta de direitos.
Em resumo, as revoltas da República Velha foram manifestações de descontentamento da população com o sistema político e econômico do país, que vivia um período de instabilidade e desigualdade social. As principais revoltas foram a Semana de Arte Moderna de 1922, a Revolução de 1930 e a Semana Trágica de 1919, mas houve outras manifestações de descontentamento popular durante esse período.
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