A Aliança Nacional Libertadora (ANL) foi uma coalizão política formada no Brasil durante a ditadura militar (1964-1985). Ela foi criada como uma resposta às medidas repressivas do governo, que restringiam a liberdade de expressão e de organização política e social.
A ANL foi fundada em 1967 por um grupo de intelectuais, artistas e líderes sindicais, que se uniram para lutar pela restauração da democracia e pela defesa dos direitos humanos. Entre os seus principais líderes estavam o ator Glauber Rocha, o jornalista Luiz Beltrão e o sociólogo Paulo Freire.
A ANL se opôs à ditadura militar através de manifestações, greves e atos de desobediência civil, mas também utilizou ações mais radicais, como sabotagens e ataques a prédios públicos. A coalizão também apoiou a criação de grupos guerrilheiros, como o Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), que lutavam pelo fim da ditadura através de ações armadas.
A ANL teve um papel importante na resistência ao regime militar, mas também sofreu com a repressão e a perseguição do governo. Muitos de seus líderes e militantes foram presos, torturados ou exilados durante o período da ditadura. A ANL foi dissolvida em 1979, mas deixou um legado de luta pela democracia e pelos direitos humanos no Brasil.
Apesar de ter sido um movimento importante na luta contra a ditadura militar, a ANL também é criticada por alguns por ter adotado estratégias violentas e por ter sido dividida por divergências internas. No entanto, é inegável o seu papel na resistência e na luta pela democracia no Brasil durante um período sombrio da história do país.
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