O presidente Jair Bolsonaro tem enfrentado críticas por sua gestão econômica, especialmente em relação ao crescimento do déficit público. Em 2021, o rombo nas contas públicas atingiu a marca de 400 bilhões de reais, o maior da história do país.
Essa situação preocupante tem sido atribuída por alguns ao aumento de gastos do governo, como o auxílio emergencial pago durante a pandemia de COVID-19, bem como a diminuição da arrecadação devido à crise econômica e ao aumento do desemprego.
Outros argumentam que as medidas econômicas adotadas pelo governo, como a redução de impostos e a simplificação tributária, não foram suficientes para estimular o crescimento e gerar empregos, e que o aumento do endividamento foi uma consequência dessas políticas.
O crescimento do déficit público também tem sido visto como um sinal de falta de planejamento e de gestão responsável da economia, o que pode afetar negativamente o país no longo prazo. Alguns temem que o aumento da dívida pública possa comprometer a capacidade do governo de investir em áreas importantes, como saúde, educação e infraestrutura.
Para tentar equilibrar as contas públicas, o governo tem adotado medidas como aumento de impostos e cortes de gastos, mas essas medidas têm sido criticadas por supostamente prejudicar a população mais vulnerável e afetar o crescimento econômico.
É importante lembrar que o rombo de 400 bilhões de reais é um problema complexo que não pode ser resolvido de forma rápida e simples. Soluções eficazes exigem um planejamento cuidadoso e uma gestão responsável da economia, além de medidas que equilibrem o crescimento econômico com a responsabilidade fiscal. Espera-se que o governo trabalhe para encontrar soluções que possam equilibrar as contas públicas e garantir o bem-estar econômico do país no longo prazo.
CNN Brasil