As chuvas de estrelas são fenômenos naturais que ocorrem quando a Terra atravessa um aglomerado de partículas de poeira e detritos que deixam a atmosfera ao entrar em contato com o sol. Essas partículas, que são resultado da erosão de cometas ou asteroides, são aceleradas pelo calor do sol e, quando entram na atmosfera da Terra, são queimadas pelo atrito com o ar, gerando os famosos raios de luz conhecidos como meteoros.
A chuva de estrelas mais famosa é a Perseidas, que ocorre todo ano entre julho e agosto e é causada pelo cometa Swift-Tuttle. No entanto, existem outras chuvas de estrelas que ocorrem ao longo do ano, como a Líridas, que acontece em abril, e é justamente essa chuva de estrelas que está sendo mencionada neste artigo.
As Líridas são consideradas uma das chuvas de estrelas mais antigas conhecidas pelo homem, tendo sido mencionadas em textos históricos há mais de 2.700 anos. Elas ocorrem todo ano entre abril e maio, mas a atividade meteorítica é mais intensa entre os dias 16 e 25 de abril, chegando ao auge em torno do dia 22 de abril.
Durante o auge das Líridas, é possível observar em média de 15 a 20 meteoros por hora, em condições favoráveis de observação. A chuva de estrelas é originada pelo cometa Thatcher, que deixa uma nuvem de poeira e detritos ao longo de sua órbita ao redor do sol. A Terra atravessa essa nuvem de detritos todo ano em abril, gerando a chuva de estrelas Líridas.
Para observar as Líridas, é preciso escolher um lugar longe da cidade, onde a luz do céu não seja tão forte, e olhar para o céu com a cabeça para cima, tentando encontrar um ângulo de visão que abranja a maior parte do céu. É importante lembrar que a observação de chuvas de estrelas é mais eficiente quando se fica imóvel, pois assim é possível identificar com mais facilidade os meteoros que passam pelo céu.
As Líridas são uma ótima oportunidade para observar o céu e admirar a beleza da natureza. Se você tiver a chance de observar essa chuva de estrelas em 22 de abril, não perca a oportun
Observatório Astronómico de Lisboa - Universidade de Lisboa