O Estado Novo foi um regime político instaurado no Brasil em 1937 pelo então presidente Getúlio Vargas. Durou até 1945 e marcou uma época de forte repressão política e social no país.
O Estado Novo foi caracterizado por uma ditadura de cunho autoritário, com uma forte concentração de poder nas mãos do governo. Vargas utilizou-se de medidas como a censura, a perseguição a opositores e a restrição de liberdades individuais para manter o controle do país.
Uma das principais medidas tomadas pelo governo Vargas foi a criação da Lei de Segurança Nacional, que permitia a prisão e o exílio de qualquer pessoa considerada inimiga do Estado. Essa lei foi amplamente utilizada para perseguir opositores políticos, jornalistas e ativistas sociais.
Outra medida importante foi a criação do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), um órgão de repressão responsável por perseguir e prender opositores do regime. O DOPS foi amplamente criticado por sua atuação violenta e por suas práticas de tortura.
Em 1941, Vargas declarou guerra aos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) e, com isso, passou a receber apoio dos Estados Unidos. Isso permitiu ao governo Vargas aumentar ainda mais sua repressão, alegando que era necessário manter a ordem interna para lutar contra o inimigo externo.
Em 1945, após o fim da Segunda Guerra Mundial, ocorreu um levante popular que levou ao fim do Estado Novo. Vargas foi forçado a renunciar e o país retornou à democracia, com eleições livres e diretas.
O Estado Novo deixou uma marca profunda na história do Brasil, sendo lembrado como um período de violência e repressão. Suas medidas de controle e censura ainda são lembradas como um dos capítulos mais sombrios da história do país.
Café História